“Arrependam-se!!!" “Arrependam-se.” significa: voltem para Jesus!

Arrependam-se - Blog d'espiritismo _ A verdade

“Arrependam-se"
“Arrependam-se.” significa: voltem para Jesus! Permitam ser purificados diariamente por meio do seu valioso sangue.
“Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados.” (Atos 3.19)
“Arrependam-se.” Estas foram as primeiras palavras proferidas no início do ministério de João Batista, no início da obra redentora de Jesus. Essa foi também a principal exortação por ocasião da mensagem fundamental do apóstolo Pedro, no Pentecoste. “Arrependam-se.” Para nós significa: voltem para Jesus! Permitam ser purificados diariamente por meio do seu valioso sangue, derramado na cruz por nós, confessando a ele seus pecados, pedindo perdão. Sejam sinceros em vossa vida de fé! Na verdade, nada de impuro deverá atrapalhar a comunhão com Deus. Contudo, ao nos arrependermos, somos purificados pelo sangue do Cordeiro. Estejamos atentos para as palavras de 2Pedro: “Visto que tudo [céu e terra] será assim desfeito, que tipo de pessoas é necessário que vocês sejam? Vivam de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando a sua vinda. Naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo calor” (3.11-12).
Como é terrível observar, ao lermos que mesmo diante da perspectiva do juízo de Deus, “o restante da humanidade que não morreu por essas pragas nem assim se arrependeu das obras das suas mãos [idolatria]... dos seus assassinatos, das suas feitiçarias, da sua imoralidade sexual e dos seus roubos” (Apocalipse 9.20-21). Aqueles que aceitaram a Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor têm o seu nome escrito no livro da vida (Apocalipse 3.5). No entanto, “aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo” (Apocalipse 20.15). Aqui torna-se clara a seriedade da decisão que cada um de nós tem a tomar: ou totalmente a favor ou totalmente contra Jesus. Não há meio-termo (Apocalipse 3.15-16). O seu nome já está escrito no livro da vida?
Deus lhe ama. Ele lhe ama mesmo nas vergonhas;
é recebido no nome de Jesus, mesmo com suas falhas.
Deus lhe ama. Mesmo que você não o mereça.
Você é filho dele. Ele é fiel, mesmo que você fuja.
Em seus braços ele acolhe a ovelha perdida,
é esse o Bom Pastor que veio para salvar nossa vida.
Só ele do pecado e das trevas pode livrar,
um coração rebelde num bom transformar.
Venha para Deus, e com ele sempre estar,
você poderá contemplá-lo quando no céu chegar. "

(texto extraído da página " Chamada " )

Arrependa-se! – Marcelo Aguiar | Blog Editora Betânia

" O SERMÃO DA MONTANHA: ESTUDO Nº 57: TREVAS COMO SE FOSSE LUZ "

Lindo pôr do sol em uma lagoa com uma pequena árvoe ao fundo, ilustrando o texto: (Parte 57) Série: O Sermão da Montanha: Estudo Nº 57: Trevas Como se Fosse Luz [Com Áudio e PDF]O Sermão da Montanha – Trevas Como se Fosse Luz
Estudo Teológico Nº 57
Por Markus DaSilva, Th.D.
Oensino de Jesus que cobriremos neste estudo da série sobre o Sermão da Montanha está no meio de três ensinos interligados e relacionados com possessões materiais. Todos os três ensinos envolvem uma dicotomia, ou dois pontos opostos, onde teremos que escolher entre a opção que nos manterá aqui nesta terra e posteriormente sermos lançados no fogo do inferno (Mat 25:41) e a opção que nos qualificará para recebermos a graça da salvação e subirmos com Jesus na sua volta para recolher aqueles que o Pai lhe deu (Mat 24:31). No primeiro ensino, que abordamos no estudo anterior, Jesus nos apresenta a escolha entre um tesouro aqui na terra e um no céu. No terceiro ensino — que cobriremos no próximo estudo — Jesus nos apresenta a opção do mestre que queremos servir: Mamon ou Deus. Neste presente estudo, utilizando de uma linguagem figurativa, Jesus nos apresenta a escolha do tipo de olhos que queremos desenvolver: olhos bons que não se fixam nos nossos bens e com alegria compartilhamos o que temos com os nossos irmãos, ou olhos maus, onde as riquezas deste mundo nos transformam em pessoas egoístas e corrompem a capacidade da visão de distinguir a luz das trevas: “A lâmpada do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será trevas. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais trevas!” (Mat 6:22-23).
“É através das coisas que entram na nossa mente, primariamente pelos olhos, que adquirimos conhecimento, desenvolvemos interesses e estabelecemos prioridades para tudo aquilo que consiste a nossa vida.”

Os Olhos Representam Tudo Aquilo Que Procuramos Nesse Mundo

Antes de entrarmos no estudo mais detalhado da passagem é importante que entendamos a aplicação geral das palavras de Cristo. Quando Jesus nos diz que os olhos são a lâmpada [Gr λυχνος (lirnos) lâmpada, candeia] para o corpo [Gr. σωμα (soma) corpo], o significado principal da metáfora deveria ser óbvio para todos. É através das coisas que entram na nossa mente, primariamente pelos olhos, que adquirimos conhecimento, desenvolvemos interesses e estabelecemos prioridades para tudo aquilo que consiste a nossa vida. Enquanto estamos na barriga da nossa mãe, ainda que já vivos, não temos acesso a nenhum tipo de informação que possa nos influenciar para o bem ou para o mal, a nossa alma é neutra quanto ao pecado, uma vez que não existe nada para processar e nem temos ainda a capacidade mental para fazê-lo. Algum tempo depois do nosso nascimento, porém, começamos a nos expor a todos os tipos de influências que guiarão a nossa vida para uma ou outra direção. Se apenas permitimos que o bem entre na nossa mente, então a nossa vida estará cheia do bem, mas se consentimos que o mal entre, então não devemos nos surpreender que o mal esteja sempre presente no nosso viver. Neste sentido, os olhos são a lâmpada e o corpo é a vida; o bem é luz e o mal é trevas.
Mais de 40.000 estudos teológicos gratuitos enviados semanalmente. Se inscreva neste link: Página de Inscrição.

Uma Passagem Difícil de Traduzir

Desde os primeiros séculos do cristianismo, este trecho do Sermão da Montanha tem causado dificuldades para os estudiosos dos evangelhos. Parte da dificuldade tem a ver com duas palavras no grego, usadas tanto no evangelho de Mateus como no seu paralelo em Lucas (Luc 11:34-35). A palavra traduzida por praticamente todas as versões da Bíblia como “bons” ou “saudáveis” [Gr. απλους (ápius)] na realidade significa simples, sem dobras, ou descomplicado, mas quando Jesus compara os “olhos bons” com os “olhos maus” a palavra usada para “maus” não é o oposto de “simples”, que seria “complexo ou dobro” [Gr. διπλους (díplius)], mas sim [Gr. πονηρος (pôniros)] que realmente quer dizer “mau”. Neste caso a maioria dos tradutores optaram por usar o adjetivo “bom”, ainda que de fato não seja o significado comum do grego [Gr. απλους (ápius)] para assim criar um melhor contraste para o adjetivo “mau” [Gr. πονηρος (pôniros)]. Ou seja, se a tradução fosse literal ela ficaria: [εαν ουν η ο οφθαλμος σου απλους… εαν δε ο οφθαλμος σου πονηρος… (en un i o oftalmos su ápius… en di o oftalmos su pôniros) Lit. se os teus olhos forem simples… se os teus olhos forem maus]. Resumindo este ponto, os tradutores não encontraram nos manuscritos originais o contraste linguístico que esperavam encontrar na frase, que sao: [Gr. απλους (ápius) simples] – [Gr. διπλους (díplius) complexo] ou então [Gr. αγαθος (ágathos) bom] – [Gr. πονηρος (pôniros) mau].

Jesus Não Nos Alerta Apenas Contra a Mesquinhez

Devo esclarecer, todavia, que a tradução “olhos maus” possui o respaldo das Escrituras. No judaísmo, a expressão possuir um “olho mau” se referia à pessoa avarenta, não liberal com os seus bens, conforme podemos confirmar em várias passagens: “Guarda-te, que não haja pensamento vil no teu coração e venhas a dizer: vai-se aproximando o sétimo ano, o ano da remissão; e que o teu olho não seja mau para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada; e que ele clame contra ti ao Senhor, e haja em ti pecado” (Deut 15:9). “Não comas do pão do ‘olho mau’, nem cobices as suas deliciosas refeições” (Prov 23:6). “Aquele que tem um olho mau corre atrás das riquezas; e não sabe que há de vir sobre ele a pobreza” (Prov 28:22). Conforme já mencionado no segundo parágrafo desse estudo, é muito improvável, no entanto, que Jesus nos exortou apenas contra a mesquinhez nesta passagem, pois a conclusão sugere uma advertência muito mais séria e abrangente: “Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais trevas!” (Mat 6:23).
Quer que oremos por você? Visite a Página de Oração.

As Trevas na Mente do Cristão Agindo Como se Fosse Luz

Um ponto importante nessas palavras de Jesus é a afirmação paradoxal de que a aparente luz que se encontra na mente da pessoa pode ser de fato trevas. Essas fortes palavras revelam a sutileza de Satanás nos seus ataques envolvendo o engano e ao mesmo tempo revela a nossa propensão em aceitar e defender o certo pelo errado e o errado pelo certo, conforme nos alertou o profeta: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que põem as trevas por luz, e a luz por trevas, e o amargo por doce, e o doce por amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e astutos em seu próprio conceito!” (Isa 5:20-21). Infelizmente nesses últimos dias muitas das nossas igrejas estão ensinando um evangelho que promove as trevas como se fosse luz, nos dando a impressão de que esses líderes nunca leram, ou, o mais provável, simplesmente ignoram o alerta de Cristo.

O Que o Cristão Pode Fazer Para Estar Livre das Trevas

Na mesma passagem em Lucas, onde o tom é bem mais positivo do que em Mateus, Jesus nos instrui a fazermos uma autoanálise e certificarmos que a luz que existe em nós é de fato luz e não trevas: “Vê, então, que a luz que há em ti não sejam trevas. Se, pois, todo o teu corpo estiver iluminado, sem ter parte alguma em trevas, será inteiramente claro, como quando a lâmpada te clareia com o seu brilho” (Luc 11:35-36). A única forma de separarmos a luz das trevas é através da completa obediência às palavras de Jesus, que é o único mensageiro direto do Pai: “Eis que uma nuvem brilhante os cobriu; e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me deleito; escutem o que ele diz!” (Mat 17:5). O Cristão deverá entender, conforme lemos na abertura do Livro de Hebreus que se antigamente o Pai se comunicou conosco de várias maneiras, nestes últimos dias a sua comunicação é feita tão somente através do Filho: “Porque eu não falei por mim mesmo; mas o Pai, que me enviou, esse me deu ordem [εντολη (endoli) ordem, comando, regra, mandamento] quanto ao que dizer e como falar. E sei que a sua ordem [endoli] é vida eterna. Aquilo, pois, que eu falo, falo-o exatamente como o Pai me ordenou” (João 12:49-50. Ver também: Heb 1:1). Frequentemente o cristão se deixa levar pelas mensagens que massageiam o seu ego; pelas mensagens que lhe dá permissão para continuar se beneficiando dos prazeres da carne sem que haja consequências eternas pelos seus atos carnais (2Cor 5:10). Ele não percebe que essas mensagens não possuem o respaldo das palavras de Jesus, que continuamente nos exortou a um completo abandono de tudo aquilo que pertence a este mundo presente: “Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não tem como ser meu discípulo” (Luc 14:33). O cristão que deseja ficar livre de todas as trevas, deverá então manter os seus ouvidos atentos e não aceitar nenhuma mensagem que não possui o completo respaldo das palavras de Jesus registrado nos quatro evangelhos. Qualquer instrução que não bater com aquilo que Jesus nos ensinou, deverá ser imediatamente descartada e considerada trevas, por mais agradável que nos pareça: “porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas; não durmamos, pois, como os demais, antes vigiemos e sejamos sóbrios” (1Tes 5:5-6)
Gostaria de jejuar conosco?
Visite a Página de Jejum.
Próximo jejum: sexta, 5 de junho de 2020

O Nível de Trevas na Vida das Pessoas

Notemos que Jesus enfatiza o nível de trevas que ocorre na vida da pessoa que permite que os seus olhos se tornem um conduto do mau: “quão grande são tais trevas” (Mat 6:23). O uso do adjetivo grego “quão grande” [το σκοτος ποσον (to skotos pósson) quão grandes são as trevas], nos mostra que existem graus de trevas na vida das pessoas, caso contrário seria apenas “a luz em ti são trevas”. Este é um ensino muito profundo, pois se refere à capacidade que o ser humano tem de enganar a si mesmo ao ponto de verdadeiramente crer que possui luz em si, quando não possui nenhuma luz, mas sim imensas trevas. Realmente, se pararmos para pensar, teremos que concordar que a maldade, a ingratidão, a rebeldia e a escuridão que observamos entre os seres humanos varia de pessoa para pessoa. Jesus está nos dizendo então que a pessoa que se deixa enganar e recebe as trevas como se fosse luz, possui um altíssimo nível de trevas. A razão deste forte aviso é que quando esse cristão abre a boca para dar um testemunho ou pregar uma mensagem, ele estará pregando uma mensagem de condenação, mas crendo que está pregando salvação. São pessoas assim que no juízo final ouvirão com pavor e incredulidade as terríveis palavras mencionadas no encerramento do Sermão da Montanha: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a desobediência à lei” (Mat 7:22-23. Ver também Mat 13:20-211Jo 2:19). Observem as três características desse grupo de pessoas que não entrarão no Reino: 1ª) São cristãos 2ª) Esperavam ser bem-vindos no Reino e 3ª) Não obedeciam à lei de Deus: “vós que praticais a desobediência à lei”. [Gr. αποχωρειτε απ εμου οι εργαζομενοι την ανομιαν (aporrórite ap imu i ergazomení ten ánomian) Lit. afastem-se de mim aqueles atuando sem lei)]. Ou seja, ainda que ele creia que possui um ministério para bênçãos, se ele não se apegar tão somente nas palavras de Jesus para a sua mensagem, ignorando todos os ensinos de homem, ele poderá levar muitos à perdição e acabar ele próprio condenado por Cristo.
Já recebe os nossos estudos teológicos gratuitos? Visite a Página de Inscrição.

Devemos Filtrar Tudo o Que Entra na Nossa Mente

Queridos, na passagem em Lucas mencionada mais acima vemos que Jesus nos anima a ter uma vida onde toda a luz que possuímos seja de fato luz: “Se, pois, todo o teu corpo estiver iluminado, sem ter parte alguma em trevas, será inteiramente claro, como quando a lâmpada te clareia com o seu brilho” (Luc 11:36). Com estas palavras em mente deveremos filtrar tudo aquilo ao qual somos expostos no dia a dia, para que não sejamos influenciados por nenhuma trevas que tenta se passar por luz: “E não é de se admirar, porque o próprio Satanás se disfarça em anjo de luz. Portanto, não é para ficar surpreso que os seus obreiros [Gr. διακονος (diákonos) servo, obreiro, diácono] tentam passar por obreiros de retidão [Gr. δικαιοσυνη (dikiosíne) retidão, justiça]” (2Cor 11:14-15).

A Única Maneira de Mantermos o Corpo Livre das Trevas

Deixe-me deixar bem claro, irmãos, que nenhum de nós conseguirá fechar todas as trevas que desejam entrar na nossa mente se não nos apegarmos às palavras de Jesus. Quando digo nos apegar às palavras de Jesus, quero dizer uma obediência na íntegra (João 14:23-24). Ou seja, tudo aquilo que Jesus nos ensinou nos evangelhos teremos que obedecer e qualquer um que procurar nos passar qualquer ensino, este terá que ser primeiramente filtrado pelas palavras de Cristo antes de aceitarmos como verdade, pois, se não agirmos desta forma é certo que permitiremos que trevas entrem na nossa vida como se fosse luz. Não podemos confiar na nossa capacidade de separar o certo do errado, apenas o Senhor pode fazer isso por nós. A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que acharam que sabiam o que era melhor para eles e baseado nesse entendimento agiram contrário às palavras de Deus, recebendo nos seus corpos as consequências dos seus erros, muitos deles sofrerão a morte eterna por sua rebeldia. Espero te ver no céu.
 

" COMBATENDO AS FORÇAS ESPIRITUAIS: RESISTÊNCIA E CONTRA-ATAQUE (O JEJUM REGULAR) "



Foto de uma menina sentada no quintal Estudo Biblico Serie: Combatendo as Forças Espirituais. Estudo Nº 10: Resistência e Contra-ataque (O Jejum Regular) Com Áudio Markus DaSilva

Por Markus DaSilva, Th.D.
Se não considerarmos os 40 dias que Moisés passou com Deus no monte Sinai, onde ele miraculosamente não precisou de comer nem de beber, não sabemos ao certo quando ocorreu o primeiro jejum nas Escrituras. Se basearmos apenas no uso específico da palavra “jejum” em hebraico [צוּם (tsûm)], então foi com o rei Davi, quando ele jejuou para que Deus poupasse o filho do seu adultério com Bate-Seba, logo após ter sido avisado pelo profeta Natã que o menino que ele teve com a mulher do gentio Urias (heteu/cananeu) morreria como punição por ele ter quebrado o sétimo mandamento da lei de Deus. O objetivo de Davi com o jejum era que o Senhor, vendo o seu ato de contrição, tivesse misericórdia do rei, se arrependesse do que foi profetizado, e não o punisse com a morte da criança. Deus, porém, não se deixou influenciar pela demonstração de arrependimento, contrição e humildade de Davi, e sete dias depois da profecia de Natã, o bebê morreu. Este episódio demonstra para nós o principal motivo que os servos de Deus jejuam. O próprio rei Davi nos explicou o que esperava como resultado do seu jejum: “Quando a criança ainda vivia, jejuei e chorei, pois dizia: Quem sabe se o Senhor não se compadecerá de mim, de modo que viva a criança?” (2Sam 12:22).
“Grandes homens e mulheres de fé tinham, e continuam tendo, o jejum como um ato de sacrifício e adoração a Deus.”

O Jejum Como um Sacrifício Pessoal

Nesta sequência da série que lida com a batalha espiritual entre as forças do bem e as forças do mal, explicaremos como o jejum regular pode e deve ser utilizado como uma poderosa arma de resistência e contra-ataque pelos guerreiros do Senhor. Por séculos, nós, o povo de Deus, utilizamos do jejum lado a lado com a oração como um meio de demonstrar ao Criador a necessidade que temos da sua intervenção em todos os problemas que diariamente enfrentamos.
Mais de 40.000 estudos teológicos gratuitos enviados semanalmente. Se inscreva neste link: Página de Inscrição.
Diferentemente da oração, o jejum é um ato de sacrifício. Todos os tipos de jejuns estão ligados ao sacrifício pessoal. Aliás, este é possivelmente o tipo de sacrifício mais pessoal que alguém pode oferecer ao Senhor, uma vez que os efeitos são sentidos no próprio corpo e mente.

O Sacrifício do Jejum Comparado Com os Sacrifícios Materiais

Comparemos o jejum com as ofertas materiais, por exemplo. Salvo algumas exceções (Mar 12:43-442Cor 8:3), quando alguém oferece a Deus um sacrifício material, ele geralmente não passará por necessidade como consequência do seu ato, ou seja, o impacto da oferta quase sempre não é sentido a nível pessoal. A pessoa não vai passar frio ou ter fome porque sacrificou algo de valor material a Deus, pois o Senhor nos prometeu que tal coisa não ocorreria (Prov 3:9-10). Na realidade, as promessas de Deus para sacrifícios materiais são todas de retornos superiores ao que foi sacrificado, como todos nós sabemos muito bem. Verdade esta que infelizmente tem sido usada e abusada por tantos exploradores da fé nestes últimos dias. Mas no caso do jejum, não existe outra forma de fazê-lo sem que o cristão sinta no corpo, literalmente, o resultado da sua oferta. Além do que, diferentemente de um sacrifício material (Mal 3:10), e até mesmo da oração (Mat 21:22), não existe nenhuma promessa específica de que Deus sempre nos dará aquilo que procuramos obter com o nosso jejum, uma verdade que podemos verificar facilmente com o exemplo de Davi no início deste estudo. O fato de Deus não nos prometer que teremos o resultado que queremos obter se jejuarmos, torna o jejum algo muito precioso para Deus. Ou seja, quando jejuamos estamos fazendo um sacrifício sem qualquer promessa de que receberemos algo em retorno, mas assim mesmo o fazemos. Jejuamos apenas confiando na misericórdia de Deus.
Quer que oremos por você? Visite a Página de Oração.

O Jejum de Três Dias da Rainha Ester e do Povo Judeu

Além do jejum do rei Davi, já mencionado acima, um dos jejuns mais conhecidos nas Escrituras Sagradas foi o da rainha Ester, que além de jejuar pessoalmente também pediu ao seu primo (e pai adotivo), Mardoqueu, que requeresse que todos os judeus no seu reinado participassem do jejum de três dias, na esperança de que Deus os livrasse de um completo extermínio (Est 4:16). No caso de Ester, Deus se compadeceu do povo e respondeu de uma forma positiva ao seu pedido, poupando a nação de Israel de um grande massacre e castigando o seu inimigo com o enforcamento. Nota: Ainda que o jejum foi obviamente direcionado ao Senhor, o livro de Ester é um dos dois livros da Bíblia que não menciona Deus por nome, apenas implicitamente. O outro livro é Cantares de Salomão.

O Jejum Objetivado e o Jejum Regular

Até aqui temos falado do jejum objetivado, ou seja, o jejum que possui um alvo específico. Este estudo, porém, foca mais no jejum regular. Se o jejum objetivado procura uma bênção específica de Deus o jejum regular procura a interferência do Senhor em todas as áreas da nossa vida, mas de uma forma especial no direcionamento. São jejuns diferentes, mas que podem ser combinados quando a situação requerer. Para o guerreiro do Senhor que diariamente tem que enfrentar os ataques das forças do mal, o jejum regular deve fazer parte do seu arsenal. Temos alguns bons exemplos do uso do jejum regular na Palavra de Deus. Um deles vem da profetisa Ana, que morava no templo de Jerusalém, clamando e jejuando ao Senhor regularmente. Esta serva de Deus, já idosa, é um grande exemplo de alguém que verdadeiramente abandonou tudo neste mundo para se dedicar somente ao Pai. O senhor a recompensou, dando a ela a oportunidade que pouquíssimos profetas tiveram, que foi ver o tão esperado Messias com os seus próprios olhos. Ao ver Jesus ela “deu graças a Deus, e falou a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (Luc 2:37).

O Jejum na Igreja Primitiva

Sabemos também que o maior de todos os profetas, João Batista, jejuava com os seus discípulos regularmente (Luc 5:33), como também os líderes e membros das igrejas apostólicas, conforme podemos averiguar em Antioquia: “Enquanto eles ministravam perante o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram” (Atos 13:2-3). Esta passagem que relata a prática do jejum na igreja de Antioquia é de imensa ajuda para entendermos o propósito do jejum regular que é receber a direção, confirmação e aprovação de Deus.
Gostaria de jejuar conosco?
Visite a Página de Jejum.
Próximo jejum: sexta, 5 de junho de 2020

O Jejum e a Revelação da Vontade de Deus

Notemos que o jejum destes líderes foi mencionado duas vezes: antes e depois da revelação do Senhor. O jejum, unido às orações dos irmãos, foram agradáveis a Deus e o Senhor respondeu primeiramente os direcionando quanto à Sua vontade: “Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (Atos 13:2). Quantas vezes expressamos o desejo de saber qual é a vontade de Deus na nossa vida. Temos muitas ideias, temos muitas possibilidades, e gostaríamos de seguir no caminho que sabemos ser aquele que tem a aprovação de Deus, mas nos falta este conhecimento. O jejum regular complementa a oração quando procuramos obter de Deus a sabedoria que tanto almejamos.

O Jejum e a Confirmação da Vontade de Deus

Ao que nos parece, porém, os santos de Antioquia não ficaram satisfeitos somente com a revelação de Deus e desejaram uma confirmação de que o que ouviram vinha realmente do Senhor. Isto não é de se surpreender, pois a responsabilidade do que estavam para fazer era grande. Afinal, Paulo e Barnabé eram dois dos mestres e profetas da igreja (Atos 13:1) e embora obviamente preferissem manter a dupla na congregação local, estavam dispostos a enviá-los como missionários, mas somente se não tivessem dúvidas quanto à vontade de Deus sobre o plano (1Jo 4:1). Seguiram jejuando e orando e somente os enviaram ao campo missionário quando sentiram a paz necessária, confirmando que de fato o plano vinha de Deus e não dos homens e tendo a garantia da proteção de Deus na missão de Paulo e Barnabé: “Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram” (Atos 13:3).
Já recebe os nossos estudos teológicos gratuitos? Visite a Página de Inscrição.

Jejuando Regularmente em Busca de Direção

Muitos cristãos agem precipitadamente quando pedem a Deus por direção. Levados pelos desejos do próprio coração, se deixam influenciar pelo inimigo e rapidamente deduzem que aquilo que querem fazer possui a aprovação do Senhor, apenas para descobrirem às vezes tarde demais que na realidade optaram pelos seus próprios desejos e não os de Deus. Assim como os irmãos da igreja de Antioquia, devemos orar e jejuar mesmo após sentirmos que o desejo do Senhor foi revelado, pois assim o fazendo mostramos ao Pai que realmente valorizamos os seus desejos acima do nosso e que queremos ter a certeza de que a voz que ouvimos foi realmente a Dele e não a nossa própria e definitivamente que não foi a voz do inimigo. Grandes homens e mulheres de fé tinham, e continuam tendo, o jejum como um ato de sacrifício e adoração a Deus normal no dia a dia, procurando continuamente pelo seu direcionamento (Sal 35:132Cor 11:27).
AVISO:  Por motivo de saúde, nem todos podem jejuar. Se você tiver qualquer problema de saúde ou se tiver qualquer dúvida, o correto é você perguntar ao seu médico se você pode ou não jejuar.

O Jejum Bíblico Explicado

Embora não tenhamos na Bíblia uma lista detalhada sobre do que consiste, entendemos que jejum é não ingerir alimentos: não comer alimentos sólidos e não beber alimentos líquidos, como leite, sucos (vinho), café, batidas… etc, por um tempo determinado. Evidências sugerem que na maioria dos jejuns bíblicos a pessoa bebia água, uma vez que água não é alimento. Quando lemos que a pessoa não comeu e nem bebeu, como no caso da rainha Ester (Est 4:16) e do apóstolo Paulo (Atos 9:9), possivelmente se refere aos alimentos sólidos e alimentos líquidos mencionados acima. A experiência de Moisés no Sinai menciona água por nome, mas não foi chamada de jejum, nem por ele, nem por qualquer outro autor da Bíblia pois creio que ele só conseguiu ficar sem água por 40 dias porque estava na presença de Deus (Exo 34:28); e o de Esdras, que também menciona água, não relata a duração, podendo ter sido bem curto (Esd 10:6). O nosso maior exemplo, o jejum de Jesus no deserto, não incluiu água (Mat 4:2). Mas, se alguém quiser ser contencioso sobre este ponto, não encontrará oposição da minha parte.

A Duração do Jejum Regular. Um exemplo Pessoal

Particularmente, eu e a minha esposa (juntamente com leitores de várias partes do mundo) jejuamos uma vez por mês. O nosso jejum consiste de um período de 24 horas. Almoçamos e só voltamos a comer na mesma hora do dia seguinte. Durante esse período só bebemos água. Sei de pessoas que jejuam por períodos maiores e menores do que 24 horas. Conheço um pastor que jejuou por vários dias (não me recordo se ele disse duas ou três semanas). Uma amiga me disse que pode jejuar por 12 horas apenas, e alguns, como já disse no aviso acima, não podem jejuar por nenhum tempo.
A Oração Durante o Jejum Regular
O melhor é jejuar em um dia que você possa ficar em casa. Se for possível e for perto, é sempre bom ir meditar em algum local onde for tranquilo e de bela natureza. Neste dia, leia a Bíblia e ore mais do que normalmente você o faz. Fale com o Senhor especificamente sobre tudo aquilo que tem lhe preocupado; sobre todas as suas lutas nesta batalha contra as forças do mal. Peça a Deus que lhe mostre em que áreas da sua vida você pode mudar para que Ele se agrade ainda mais do seu modo de viver (Tiago 4:8). Eu sempre peço ao Senhor que me faça ficar mais parecido com Jesus: amar mais as pessoas; saber como orar; ter mais sabedoria; saber controlar a minha boca; mais humildade; mais confiança nele… e algo muito importante, peça ao Senhor que ele se revele mais para você; que ele lhe abra os olhos para você enxergar mais da realidade da vida. Peça que Ele lhe revele coisas espirituais, tal qual nos prometeu em Jeremias: “Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e insondáveis, que não sabes” (Jer 33:3). Espero te ver no céu.
© Copyright 2012-2020 US Library of Congress by Markus DaSilva All rights reserved worldwide.

As feridas da alma não podem ser ignoradas! Como se processa o RESGATE E CURA DA ALMA: algumas indi

As feridas da alma não podem ser ignoradas! Como se processa o RESGATE E CURA DA ALMA: algumas indicações...

RESGATE E CURA DA ALMA - ESTE É UMA NECESSIDADE URGENTE! Os acontecimentos mostram que um grande número de pessoas está em profundo d...