Quem é o ladrão que vem para roubar, matar e destruir em João 10:10?




Quem é o ladrão que vem para roubar, matar e destruir em João 10:10?

Quem é o ladrão que vem para roubar, matar e destruir?

(1) A primeira pergunta que nos ajuda a entender esse texto é: para quem Jesus estava falando naquele momento? O contexto nos ajuda a entender isso. Alguns versos antes, em João 9:40-41, observamos Jesus falando com os fariseus (líderes religiosos de Israel) por causa da cura de um cego. Os fariseus questionam Jesus e Jesus responde a eles sobre a cegueira espiritual deles. E é na continuidade dessa conversa que temos a fala de Jesus sobre o ladrão registrada no capítulo 10 de João. Nessa continuidade Jesus passa a fazer uma explanação aos fariseus usando figuras conhecidas (aprisco, ladrão, pastor, porteiro, ovelhas, mercenário, lobo).
(2) Em João 10:1 Jesus usa a figura do aprisco, que era um curral cercado com apenas uma entrada, não só para evitar que as ovelhas saíssem, mas também que predadores entrassem e fizessem mal às ovelhas. A saída deste aprisco era guardada e o porteiro só abria diante da presença do pastor das ovelhas (João 10:2-3).  As ovelhas conhecem a voz do pastor, por isso, o seguem (João 10:4). As ovelhas não seguem o estranho, pois não reconhecem a sua voz (João 10:5).  Depois de dizer tudo isso, João destaca: “Jesus lhes propôs esta parábola, mas eles não compreenderam o sentido daquilo que lhes falava” (João 10:6). Isso significa que os fariseus não compreenderam onde Jesus queria chegar com aquilo. Ele, então, segue o ensino com explicações mais claras.

(3) Jesus diz que Ele é a porta para a entrada das ovelhas (João 10:7). Ou seja, ele é a única entrada segura para as ovelhas! Jesus segue com uma crítica dura aos falsos mestres que vieram antes Dele: “Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não lhes deram ouvido” (João 10:8). Esses falsos mestres não conseguiram enganar as ovelhas, foram desmascarados e expostos claramente como ladrões e salteadores (como Jesus estava fazendo com os fariseus). Na sequência, Jesus volta a se identificar como sendo a porta, a única entrada verdadeira para a salvação: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem” (João 10:9).
(4) A seguir Jesus diz a famosa frase: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10). Depois de tudo que vimos até aqui, creio que fica claro que Jesus, considerando o contexto, não estava falando diretamente do diabo como alguns pensam, mas dos líderes de Israel que, por conta da forma como agiam, eram ladrões que roubavam, matavam e destruíam vidas, pois lideravam de uma forma que não agradava a Deus. Sabemos que isso se enquadra precisamente na forma como os fariseus conduziam suas vidas e liderança de hipocrisia.

Mas o diabo não veio roubar, matar e destruir?

(5) Creio que essas características malignas são sim também aplicáveis ao diabo. No entanto, não podemos dizer que João 10:10 está aplicando essas características (nesse texto) diretamente ao diabo. Podemos dizer que sim, o diabo também veio roubar, matar e destruir, pois são características dele, mas é um erro dizer que o texto bíblico de João 10:10 diz aquilo especificamente sobre o diabo. Como vimos acima, claramente, era sobre maus líderes que Jesus estava falando em contraste com Ele, o bom pastor. No versos seguintes Jesus ainda compara esses maus líderes a mercenários que abandonam covardemente as ovelhas, pois não são pastores verdadeiros: “O mercenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo, abandona as ovelhas e foge; então, o lobo as arrebata e dispersa” (João 10:12).
(6) Fica ainda mais clara a mensagem dura de Jesus àqueles maus homens quando analisamos o término da fala de Jesus e o que ela provocou neles: “Por causa dessas palavras, rompeu nova dissensão entre os judeus. Muitos deles diziam: Ele tem demônio e enlouqueceu; por que o ouvis?” (João 10:19). Esse grupo de pessoas foi impactado com as palavra de Jesus, sabiam agora que Ele falava sobre a atitude deles, daí partirem para o ataque tentando desqualificar Jesus de forma pessoal, pois não tinham poder e autoridade de confrontá-Lo no debate dentro das Escrituras Sagradas.

Postado por Presbítero André Sanchez


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3 Coisas que Deus quer que você faça diante das crises mais difíceis



3 Coisas que Deus quer que você faça diante das crises mais difíceis

No capítulo 29 do livro do profeta Jeremias vemos relatado que Deus ordena que fosse enviada uma carta ao próprio povo de Deus (os Israelitas) que estava no cativeiro na Babilônia e passava por um momento de grave crise: “São estas as palavras da carta que Jeremias, o profeta, enviou de Jerusalém ao resto dos anciãos do cativeiro, como também aos sacerdotes, aos profetas e a todo o povo que Nabucodonosor havia deportado de Jerusalém para a Babilônia” (Jeremias 29:1).
Nessa carta Deus traz importantes instruções a eles, que haviam sido entregues pelo próprio Deus para serem escravos na Babilônia devido seu mau procedimento diante do Senhor. Na carta Deus os ensina o que deveriam fazer naquele momento de crise em que estavam vivendo. E as orientações que Deus dá a eles certamente também ajudam a cada um de nós que também passamos por esses momentos difíceis em nossas vidas. Vamos aprender o que fazer nas crises?

3 Coisas que Deus quer que você faça diante das crises

(1) Aja ao invés de reagir

A primeira atitude do povo de Israel diante da grave crise em que passavam foi reagir da pior forma possível. Começaram a ouvir falsos profetas que diziam que logo voltariam para suas casas. Pararam totalmente suas vidas, reagiram parando tudo e vivendo uma vida medíocre. O salmos 137:2 nos mostra um pouco dessa realidade, quando mostra o povo totalmente desanimado: “Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas”. Já não havia mais alegria, as harpas, símbolos de festividade, de música, de louvor, estavam penduradas sem uso. Mas a carta de Deus os ensina o que deveriam fazer em meio à crise: “Edificai casas e habitai nelas; plantai pomares e comei o seu fruto. Tomai esposas e gerai filhos e filhas, tomai esposas para vossos filhos e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; multiplicai-vos aí e não vos diminuais” (Jeremias 29:5-6). A ordem de Deus é uma ação de continuidade. Deveriam olhar para frente e não se abater diante da grave crise que iriam passar! Não havia espaço para reações erradas e ruins. Deus queria uma ação positiva deles!

(2) Seja biblicamente realista

O povo enganava a si mesmo, quando alimentava em seus corações falsas esperanças, contrárias aos ensinos de Deus: “Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhadores, que sempre sonham segundo o vosso desejo” (Jeremias 29:8). Deus já havia revelado que esse cativeiro duraria setenta anos. Deus chama esse povo a crer na palavra Dele e não em falsas revelações que apenas iriam levá-los para piores cenários de crise. Precisamos aprender a crer no que Deus diz sobre nossas crises, sobre nossas dificuldades, crer nas promessas e não nos iludir com aquilo que não é a verdade. Essa atitude é importante para que sejamos fortes para passar pelas crises que Deus permite em nossas vidas! Mas exige que voltemos nosso foco a conhecer a Palavra de Deus com mais profundidade.

(3) Foque os olhos na esperança

Apesar de uma crise difícil, Deus deixa claro que ela teria hora de acabar: “Assim diz o SENHOR: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar” (Jeremias 29:10). Deus tem propósitos em nossas vidas! Teremos sim que passar por crises em nossas vidas, mas elas irão terminar em algum momento, pois a promessa de Deus não falha. Aquele povo deveria continuar suas vidas, agindo de forma positiva em meio à crise, crendo na palavra que o Senhor deu e alimentando uma esperança viva de que Deus estava com eles na crise e que Ele mesmo, o Senhor, os tiraria dessa crise quando chegasse o momento certo. Alimente a esperança nas crises. Esperança tem a ver com fé, pois a fé é crer em coisas que não se veem, mas que se esperam (Hebreus 11:1). Tenha fé e molde suas ações de acordo com o que Deus deseja!
E para fechar com chave de ouro essa abençoada orientação, o Senhor diz em Sua carta ao povo sobre como Ele queria fazer-lhe bem e como o caminho estaria aberto a todos aqueles que cressem no Senhor e O buscassem de verdade: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jeremias 29:11-13).
O resultado de passar pela crise como Deus quer é que estaremos com Ele antes, durante e depois, colhendo a nossa vitória dia a dia e glorificando o nome Dele!

Postado por Presbítero André Sanchez


https://www.esbocandoideias.com/2018/06/o-que-fazer-diante-das-crises.html


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SERIE: COMBATENDO AS FORÇAS ESPIRITUAIS. ESTUDO Nº 3: OS ATAQUES SOBRENATURAIS (ALGO ESTRANHO) [COM ÁUDIO]



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Por Markus DaSilva, Th.D. -  
De todos os tipos de ataques à disposição de Satanás, o ataque sobrenatural é o mais possante e difícil de se defender. Este é o motivo que começaremos por ele, e na sequência da série falaremos dos demais. Creio ser a este tipo de ataque que o apóstolo Pedro se referiu quando nos escreveu que não devemos nos surpreender quando algo “estranho”, como uma provação de fogo, vier sobre nós: “Amados, não estranheis a ardente provação que vem sobre vós para vos experimentar, como se coisa estranha vos acontecesse” (1Pe 4:12). O adjetivo “estranho” [Grego: ξένος (ksênós)] denota o fato de que quando sofremos este tipo de provação, não conseguimos entendê-la, da mesma forma que quando ouvimos um “estrangeiro” [Grego: ξένοι (ksênói)] falar em um idioma que não conhecemos, não podemos compreender o que ele está falando. A dificuldade de entendimento não está no tipo de tentação, mas sim na sua intensidade. Ou seja, não é que o diabo esteja nos tentando em algo que nunca fomos tentados, mas sim no fato de que somos tentados com tanta força que nos parece impossível resistir, uma força anormal e que sentimos como que completamente vencidos. Estamos o tempo todo cientes do que está ocorrendo, sabemos que estamos considerando, desejando, ou meditando em algo que não nos beneficia em nada; sabemos que estamos agindo contrário à vontade de Deus, e que se cedermos à tentação nos arrependeremos, mas, mesmo assim, nos vemos levados por esta estranha força. O Apóstolo Paulo possivelmente também pensava no mesmo tipo de tentação ao nos escrever: “vejo outra lei nos meus membros, que guerreia contra a lei do meu entendimento e me leva cativo à lei do pecado” (Ro 7:23).
“…a frequência que o assunto vinha à minha mente e a força exercida sobre mim eram completamente ilógicas.”
Este tipo de ataque “estranho” não ocorre com frequência (se fosse o caso, ele não seria estranho), menos para aqueles que continuamente cedem à mesma tentação, pois quanto mais o cristão se rende ao inimigo mais fraco ele fica, tornando-se mais fácil para os demônios executarem esta manobra com sucesso. Por outro lado, cada vez que o cristão, mesmo fraco (2Co 12:10), recusa a ceder, mais frustrados e menos frequentes se tornam os ataques, segundo o que o nosso irmão Tiago nos disse: “Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4:7). Ou seja, cada vez que, por causa do nosso amor a Deus, oferecemos resistência às investidas do inimigo, não somente ficamos mais fortes, mas também assumimos uma posição ofensiva devido à presença intensificada das hostes angélicas enviadas por Deus. Tornamos o ambiente ao nosso redor um local desfavorável e hostil para o exército das trevas que assim é forçado à retirada: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra. Provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia” (Sl 34:7-8).
Sendo este o primeiro dos três estudos desta série que lidam com os ataques sobrenaturais, deixe-me explicar a diferença entre estes ataques e os ataques simples. Os ataques sobrenaturais do inimigo diferem dos ataques simples no sentido em que, como já mencionado, não encontramos muita justificativa para a sua magnitude. Deixe-me ser bem claro sobre isto para que ninguém imagine que todas as tentações são idênticas, pois certamente que não são. Todos os dias nós cristãos somos tentados várias vezes de uma forma simples, natural (em virtude da nossa natureza caída), e em várias áreas da nossa vida. Somos tentados a mentir, a nos exaltar perante os outros, a cobiçar, a desejar o mal às pessoas, a magoar os outros, ao desânimo, ao medo, às preocupações, à ganância… e outras tentações semelhantes. Às vezes caímos nestas tentações e às vezes resistimos. Nem sempre o Diabo precisa estar por detrás delas, pois, por nós mesmos somos mais inclinados a agir de acordo com a nossa vontade do que com a vontade do Senhor. Foi por isso que ao ensinar os apóstolos a orar, Jesus lhes instruiu a dizer: “seja feita a tua vontade” (Mt 6:10). O que significa: seja feita a vontade de Deus, que é perfeita e santa, e não a nossa, que é imperfeita e tendenciosa ao pecado.
Para que fique ainda mais claro a diferença, deixe-me dar dois exemplos comuns na vida do cristão: se o cristão fica chateado porque alguém no trabalho o ofendeu, e como consequência durante o restante do dia deseja o mal ao seu colega, mas depois de orar sobre o assunto, pedindo perdão a Deus por ter pecado contra Ele,  um ou dois dias depois já não pensa sobre o ocorrido, então o desejar o mal foi uma tentação simples, da carne, no qual tudo o que ocorreu pode ter vindo ou não do inimigo. Se ele, porém, não consegue parar de pensar no assunto e a todo instante tudo o que ocorreu é projetado de novo na sua mente e como resultado ele se vê continuamente desejando o mal ao seu colega dia após dia, não entendendo o porquê estes pensamentos não vão embora, então é certo que ele está sob um ataque sobrenatural arquitetado e executado por Satanás.
Um segundo exemplo: digamos que o cristão observa que uma colega de trabalho, casada, se vestiu de uma forma indecente e ele por alguns segundos admirou e desejou a mulher do próximo. Durante aquele dia ele se lembrou da mulher, se sentiu incomodado, orou sobre o assunto, pedindo perdão a Deus por ter pecado contra Ele e no outro dia já não pensa sobre o ocorrido, então o cobiçar a mulher do próximo foi uma tentação simples, da carne, no qual tudo o que ocorreu pode ter vindo ou não do inimigo. Se ele, porém, pensa na mulher continuamente e nas horas que menos espera, se ele começa a imaginar todos os tipos de situações pecaminosas com ela, e por mais que queira e ore os pensamentos continuam ocorrendo, podendo parar por um tempo, mas ressurgindo mais adiante, então é certo que ele está sob um ataque sobrenatural arquitetado e executado por Satanás.
Na Bíblia, dois bons exemplos do que estou falando ocorreram em uma mesma família. O primeiro com o rei Davi quando cometeu adultério e assassinato ao cobiçar Betsabá, mulher de Urias e o segundo com Amnon, filho do rei, ao cobiçar e estuprar Tamar, sua meia-irmã. Em ambos os casos, ao considerarmos o desenrolar dos eventos e a seriedade do que fizeram, se vê claramente que houve um ataque satânico sobrenatural extremamente forte contra os dois. Uma verdade especialmente no caso do rei Davi, que mantinha um relacionamento íntimo com o Senhor e que tinha contínuo acesso às revelações de Deus através dos profetas, sacerdotes, e de revelações diretas (1Sm 23:92Sm 23:2). Sem mencionar o fato de que possuía várias mulheres e que a qualquer momento que quisesse poderia adquirir mais esposas ou concubinas de uma forma não pecaminosa, como era o costume da época e conforme o próprio Deus lhe disse através do profeta Natã: “…e te dei a casa de teu senhor, e as mulheres de teu senhor para ti… e se isso fosse pouco, te daria mais” (2Sm 12:8). Mas em outros estudos recentes já escrevemos em detalhes tanto sobre o caso de Davi [Estudo] como o do seu filho, Amnon [Estudo].
Os ataques desta categoria podem explorar qualquer uma das fraquezas do ser humano, como na área de relacionamentos, finanças, sexo, saúde… e em todas as outras áreas. Por exemplo, me recordo que cerca de quase dois anos atrás o inimigo me atacou dessa forma através da preocupação e do medo exagerados. Ele utilizou uma pessoa muito difícil no trabalho para me causar uma preocupação quanto à perda do meu emprego. A preocupação foi comum e natural, mas a sua intensidade foi incomum e claramente sobrenatural. Ou seja, a frequência que o assunto vinha à minha mente e a força exercida sobre mim eram completamente ilógicas, sem mencionar o exagero quanto aos possíveis desfechos. Por dias, seguia orando. Me lembro de madrugada, rosto em terra, clamando ao Senhor em desespero por misericórdia. Foi um período de intenso sofrimento e incessante luta espiritual, até que o Senhor veio ao meu socorro e a situação se resolveu, também de uma forma sobrenatural por parte de Deus. Miraculosamente, para surpresa e alívio de todos na empresa, a pessoa problemática mudou para um outro estado e pediu demissão.
Queridos, este tipo de ataque é fortíssimo, cruel e impiedoso. Por isso não creio que o Senhor permita que o inimigo utilize esta arma com total liberdade. Em outras palavras, não creio que os demônios possam atacar a qualquer um, com esta força, a qualquer momento que queiram (1Co 10:13). Existe certamente um controle divino quanto ao uso deste poder sobrenatural que os anjos (neste caso os anjos caídos) possuem sobre nós, seres humanos. Mas quando lhes é permitido, o cristão precisa procurar o auxílio de Deus com urgência, fervor e persistência, pois esta é a única forma que ele sobreviverá: “Na minha angústia invoquei o Senhor, sim, clamei ao meu Deus; do seu templo ouviu ele a minha voz; o clamor que eu lhe fiz chegou aos seus ouvidos” (Sl 18:6).
Amados, mais adiante nesta série, quando falarmos sobre resistência e contra-ataques, explicaremos como podemos desenvolver a nossa habilidade no uso das armas espirituais que o Senhor nos forneceu para serem empregadas contra as força espirituais do mal, tanto durante os ataques sobrenaturais, iguais a este meu testemunhado acima, como também quando somos atacados através da carne, de uma forma simples, os quais não possuem a mesma intensidade dos ataques sobrenaturais. Por agora, deixe-me apenas deixar bem claro que por nós mesmos não temos a menor condição de resistir aos ataques sobrenaturais do inimigo. Os anjos caídos pertencem a uma classe de criaturas superior à raça de Adão, sem mencionar o fato de que enquanto eles nos escutam e veem, nós lutando fisicamente às cegas, somente baseado em indícios e circunstâncias. Mas, isso é somente em se tratando do aspecto físico, porque na realidade a nossa maior arma que é a fé, tem a sua força exatamente porque ela não depende do que se vê (2Co 5:7), mas sim na esperança, dependência e confiança depositada no seu autor e consumador, que é Cristo (Heb 12:2). Ou seja, aquilo que era para ser o nosso ponto fraco nesta batalha, passa a ser a nossa maior vantagem sobre o inimigo. Em Cristo, quando somos fisicamente fracos, nos tornamos espiritualmente fortes (2Co 12:10). Espero te ver no céu.



https://br.markusdasilva.org/serie-combatendo-as-forcas-espirituais-estudo-no-3-os-ataques-sobrenaturais-algo-estranho/

" Quando liberais e fanáticos fazem estragos na igreja "

igreja
NOTA: não sou adventista, mas concordo com o titulo e parte da mensagem deste texto. Leiam com sentido crítico positivo e neutro, quanto às denominações "religiosas"
O inimigo realmente está irado com a igreja remanescente do Apocalipse, aquela cujos membros guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho Jesus (Ap 12:17). Se, por um lado, levantam-se alguns relativizando a lei de Deus, afirmando, por exemplo, que tanto faz o dia da semana que a pessoa escolhe santificar e que minimizam importantes (mas não centrais, evidentemente) aspectos comportamentais e até de saúde (como o consumo de cafeína), por outro, grupos dissidentes passam a competir com a igreja organizada. Se a igreja promove o lindo projeto Impacto Esperança, com distribuição massiva de livros que custam aos membros apenas um real a unidade (lá no fim vou contar como esse milagre é possível*), esses dissidentes promovem ao mesmo tempo seus impactos isso ou aquilo. Publicam seus próprios livros e acusam a igreja de distribuir literatura sem valor, negando-se ao diálogo (também vou comentar isso mais adiante**). Liberais e fanáticos remam para lados opostos, mas ambos afundariam o barco, se pudessem.
É interessante notar que relativistas e fanáticos estão nos extremos de uma mesma linha. Se uns (os liberais relativistas) desprezam os escritos de Ellen White, os outros (os fanáticos) os distorcem, descontextualizam e os apresentam sob uma falsa luz, criando até mesmo aversão a eles. Os dois grupos criam problemas e levam as pessoas a menosprezar a instituição e a igreja, o corpo que o senhor Jesus Cristo estabeleceu com Seu ministério e o apóstolo Paulo defendeu com “unhas e dentes”. Relativistas e fanáticos escrevem e agem para enfraquecer o corpo e fortalecer um ministério/negócio pessoal. Não bastassem os desafios inerentes à missão, a igreja ainda tem que lidar com as consequências do trabalho desses “desinfluenciadores” digitais inconsequentes.
A Igreja Adventista não vê com maus olhos o trabalho de ministérios de apoio. Aqui no Brasil há alguns deles, como a Sociedade Criacionista Brasileira (SCB), que há mais de quatro décadas trabalha em consonância e em parceria com a Divisão Sul-Americana da IASD, e a Associação dos Médicos Adventistas (AMA), cuja missão consiste em “integrar, motivar e capacitar profissionais médicos adventistas para promover a divulgação da mensagem bíblica de saúde e a restauração da imagem divina no ser humano, contribuindo com a missão da Igreja Adventista do Sétimo Dia de abreviar a volta de Cristo”. Esses ministérios não recebem dízimos e somam seus esforços aos da igreja. São orientados pelo desejo de Jesus expresso na oração registrada em João 17. Grupos que afirmam não dialogar com a igreja e que motivam o divisionismo não podem ser considerados de “apoio”.
O White Estate já disponibilizou em sites e aplicativos em várias línguas (incluindo o português) todos os escritos de Ellen White, e a Casa Publicadora Brasileira, unida à igreja na América do Sul, tem feito grandes esforços para levar os livros de Ellen ao público (como a recente campanha de venda em massa de um lindo box contendo os cinco volumes da coleção Grande Conflito por apenas R$ 15,00, ou mesmo este projeto). Mesmo assim, os críticos levantam a voz para disseminar suspeitas e maledicências.
Graças a Deus, conforme escrevi aqui, ainda há esperança para a igreja. A tempestade está forte, querem destruir sua identidade, mas Deus está à frente e a conduzirá até o fim. De igreja militante ela será triunfante, e eu quero triunfar com ela!
Michelson Borges
* Para que os livros missionários possam chegar aos membros da igreja ao preço de um real a unidade, há uma parceria entre instâncias administrativas e a Casa Publicadora Brasileira, que subsidiam a maior parte do custo de produção.
** Fui um dos autores do livro missionários do ano passado, O Poder da Esperança, e tanto eu quanto o Dr. Julián Melgosa doamos inteiramente como oferta os direitos autorais da obra. Posso garantir que o livro foi escrito com muita oração e consagração. Em todo o tempo tive bem claro em minha mente que a verdade distintiva para este tempo deveria estar presente naquelas páginas. Assim, o leitor, por meio de uma obra que o ajuda a ter mais saúde emocional, aprende também sobre a volta de Jesus, o estado do ser humano na morte, a lei de Deus e o sábado, o milênio, a nova Terra e até sobre criacionismo. Quem leu sabe do que estou falando. Quando os dissidentes dizem que os livros missionários são como “água com açúcar”, isso magoa profundamente os que estão envolvidos em todo o sério processo de produção desses materiais que têm levado tantas pessoas a Jesus e aberto muitas portas para o evangelho.
“Não baixa sobre a igreja nenhuma nuvem para a qual Deus não esteja preparado; nenhuma força oponente se tem erguido para opor-se à obra de Deus, que Ele não haja previsto. Tudo tem ocorrido como Ele predisse por meio de Seus profetas. Não tem deixado Sua igreja em trevas, abandonada, mas traçou em declarações proféticas o que havia de acontecer, e mediante Suas providências, agindo no lugar indicado na história do mundo, Ele executou aquilo que Seu Santo Espírito inspirara os profetas a predizerem. Todos os Seus desígnios se cumprirão e serão estabelecidos” (Ellen G. White, Meditação Matinal 1977, p. 16).
“Erguem-se continuamente grupos pequenos que creem que Deus está unicamente com os poucos, os dispersos, e sua influência é derribar e espalhar o que os servos de Deus constroem. Espíritos desassossegados, que desejam ver e crer constantemente alguma coisa nova surgem de contínuo, uns aqui, outros ali, fazendo todos uma obra especial para o inimigo e, todavia, pretendendo possuir a verdade. Eles ficam separados do povo a quem Deus está conduzindo e fazendo prosperar, e por meio de quem há de realizar Sua grande obra” (Ellen G. White, Testemunhos Seletos, v. 1, p. 166).
Esse textos foram escritos em 1863; nessa época, sabemos que o povo que Deus estava conduzindo eram os adventistas do sétimo dia, e Ellen afirma que é por meio desse povo que Deus irá realizar Sua grande obra. Amém!


" “Evangelho da prosperidade” não produz empreendedores de sucesso"



biblia dinheiroA crença no “Evangelho da Prosperidade” – a ideia, proposta por várias denominações religiosas de matriz cristã [neopentecostais], de que Deus abençoa financeiramente os seguidores fiéis – não transforma os crentes em empreendedores de sucesso. Embora as crenças de prosperidade possam de fato alimentar valores ligados ao pensamento empreendedor, como poder e realização, os pesquisadores não encontraram nenhuma relação direta entre as crenças na prosperidade e a disposição de assumir riscos, e pouca conexão com o reconhecimento de oportunidades. Assumir riscos e identificar oportunidades são traços típicos dos empreendedores.
“Conforme revelado em nossos resultados, a crença de que Deus proporcionará benefícios financeiros aos fiéis não é suficiente para levar alguém a iniciar um negócio”, disse o professor Kevin Dougherty, da Universidade Baylor (EUA). “A relação entre as crenças de prosperidade e iniciar um negócio é indireta e inconsistente.”
Os voluntários responderam a uma escala de três itens para medir suas crenças de que a fé e o comportamento fiel levariam ao sucesso no trabalho e nos negócios. Isso incluía responder se concordava pouco, medianamente ou muito em afirmações como: “Deus promete que aqueles que vivem sua fé receberão sucesso financeiro”; “Os crentes que têm sucesso nos negócios são uma evidência da bênção prometida por Deus”; e “Eu acredito que crentes fiéis em Deus recebem benefícios financeiros reais nesta vida.” […]
Embora as crenças de prosperidade por si só tenham mostrado pouco impacto direto no empreendedorismo dos crentes, elas influenciam o impacto de valores e atitudes relacionadas à criação de um negócio. Assim, as crenças de prosperidade podem fortalecer valores típicos dos empreendedores, como a autovalorização. Por outro lado, elas parecem reduzir a relação entre a abertura à mudança e a disposição para assumir riscos. […]
Nota: O tal “Evangelho da Prosperidade” não traz benefícios para ninguém, exceto para os que o pregam. Na verdade, distorce o real sentido do evangelho e transforma muitos cristãos em mercadejadores da fé. Geralmente esses pregadores torcem passagens da Bíblia para acomodá-las em sua visão mercantilista e apresentam Deus como uma espécie de gênio da lâmpada, quase obrigado a abençoar financeiramente aqueles que devolvem fielmente os dízimos e dão ofertas polpudas. Um dos verbos preferidos por eles é “determinar”. Eles vivem determinando que Deus faça isso ou aquilo. Trata-se de um péssimo testemunho aos não cristãos. Se analisarmos com atenção as histórias da Bíblia, veremos que a maioria dos seguidores de Cristo era pobre dos recursos deste mundo e todos eles não se importavam com acumulação de bens, muito pelo contrário, eram pródigos em doar e repartir. O falso Evangelho da Prosperidade é pernicioso, pois tira o foco das pessoas do verdadeiro tesouro e da herança porvir e as faz pensar mais nos tesouros passageiros deste mundo. Se a pessoa pode ou não ser abastada, isso é Deus quem sabe. Ao cristão de verdade cabe estar contente com os planos do Senhor e trabalhar honesta e diligentemente na área que escolheu ou à qual foi possível se dedicar. Que o nosso alvo seja sempre buscar em primeiro lugar o reino de Deus (Mateus 6:33). O restante do que precisamos Deus acrescenta – na medida certa para cada um. [MB]

https://michelsonborges.wordpress.com/2019/06/07/evangelho-da-prosperidade-nao-produz-empreendedores-de-sucesso/

As feridas da alma não podem ser ignoradas! Como se processa o RESGATE E CURA DA ALMA: algumas indi

As feridas da alma não podem ser ignoradas! Como se processa o RESGATE E CURA DA ALMA: algumas indicações...

RESGATE E CURA DA ALMA - ESTE É UMA NECESSIDADE URGENTE! Os acontecimentos mostram que um grande número de pessoas está em profundo d...